Há diversas notícias de pessoas revoltadas com a atenção dada à copa, e não a outros setores, como saúde, educação, etc. É logico pensar que, para essas pessoas educação, saúde e outros são mais importantes do que a copa, logo devem receber mais atenção.
Quero fazer com os leitores e as leitoras uma reflexão sobre a possibilidade de o governo realmente atender a essas demandas tão importantes. Será que o governo pode valorizar de forma apropriada esses anseios dos brasileiros?
Encontramos primeiro uma dificuldade: não há consenso sobre quanto deve ser investido em saúde, educação, infraestrutura. Há propostas de x% do PIB, mas não há base para se pensar em uma porcentagem apropriada, apenas há um desejo de se aumentar a porcentagem dedicada a esses setores. Provavelmente se o governo aumentar para x%, haverão pessoas querendo mais.
Além disso, saúde, educação, infraestrutura são gêneros em que há várias espécies dentro. Qual saúde? Familiar? Tratamentos pelo SUS? Formação de médicos? Equipamentos novos em determinados hospitais?
Em uma social democracia, a porcentagem que vai para cada setor é definida pelo governo. O governo é eleito pelas pessoas desse país. O que prevalece é a vontade da maioria dos cidadãos na escolha do governante.
Difícil agradar a todos. Qual a solução para esse empasse?
Vamos supor que todos os cidadãos brasileiros pensem: "Se eu estivesse no governo, daria mais dinheiro para a educação". Que tal a seguinte proposta: Vamos diminuir os tributos pagos, assim cada cidadão poderá pagar do próprio bolso quanto que para uma educação decente. Não digo pagar a educação só para os filhos, mas também vale realizar doações a instituições que aceitem bolsistas ou instituições que financiem programas de educação a preços menores. A mesma lógica se aplica para instituições de saúde e infraestrutura.
Não há campanhas do agasalho, campanhas de doação de alimentos, campanhas que tentam ajudar vítimas de sinistros? Vamos diminuir os tributos para que os cidadãos possam ter dinheiro para financiarem o que quiserem - o ainda não financiarem nada.
Outra solução que talvez agrade mais pessoas é que cada cidadão possa decidir para onde os seus tributos pagos vão. Cada um teria uma espécie de urna para escolher a porcentagem de seus tributos para cada setor.
No nosso sistema de democracia, a verba púbica que vai para saúde, educação e infraestrutura são decisões políticas. Não há uma porcentagem correta, apenas uma apropriada para os interesses políticos. Desejo que cada cidadão possa escolher o que seus tributos pagam. Haverá quem prefira a Copa do Mundo à saúde. Quero que se respeite essa pessoa, e que a única forma de mudar isso não seja por uma imposição do governo, mas para uma mudança de consciência.
Obrigado pela leitura. Sintam-se à vontade nos comentários.
Tenham uma boa noite!
Difícil agradar a todos. Qual a solução para esse empasse?
Vamos supor que todos os cidadãos brasileiros pensem: "Se eu estivesse no governo, daria mais dinheiro para a educação". Que tal a seguinte proposta: Vamos diminuir os tributos pagos, assim cada cidadão poderá pagar do próprio bolso quanto que para uma educação decente. Não digo pagar a educação só para os filhos, mas também vale realizar doações a instituições que aceitem bolsistas ou instituições que financiem programas de educação a preços menores. A mesma lógica se aplica para instituições de saúde e infraestrutura.
Não há campanhas do agasalho, campanhas de doação de alimentos, campanhas que tentam ajudar vítimas de sinistros? Vamos diminuir os tributos para que os cidadãos possam ter dinheiro para financiarem o que quiserem - o ainda não financiarem nada.
Outra solução que talvez agrade mais pessoas é que cada cidadão possa decidir para onde os seus tributos pagos vão. Cada um teria uma espécie de urna para escolher a porcentagem de seus tributos para cada setor.
No nosso sistema de democracia, a verba púbica que vai para saúde, educação e infraestrutura são decisões políticas. Não há uma porcentagem correta, apenas uma apropriada para os interesses políticos. Desejo que cada cidadão possa escolher o que seus tributos pagam. Haverá quem prefira a Copa do Mundo à saúde. Quero que se respeite essa pessoa, e que a única forma de mudar isso não seja por uma imposição do governo, mas para uma mudança de consciência.
Obrigado pela leitura. Sintam-se à vontade nos comentários.
Tenham uma boa noite!